lourdes,
deve ser esse o nome
de sua espera com três pernas
que te levariam a sorocaba.
rita,
encontrei um lugar
onde não chove
dentro da paranoia não
há retorno para a entrada
de pessoas na cabine.
a onda foi, mas não voltou de tudo
e a casa de pedras rosas foi
vendida
cecília,
vão tentar te proibir de colar
cartazes.
resista à conversão
vitória,
arrume as fissuras com as próprias mãos,
e crie outras com os próprios olhos
assim, você sempre será
sua.
antônia,
espere o trem passar e lá
verás arte e requinte’moldurada
às preferências
angela,
o cheiro de álcool vem da cavalaria ou do palhaço.
dele ninguém quer foto, molotov, queima filme.
pouca diversão
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mecanismostem lugar que entro com aqui_
lo mas não com isso e tem lug’
ar que nem entro ainda tem’ o
lugar qu’invento pra sair pois
melhor é o qu’invento entrar
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Letícia Becker Savastano é arquiteta urbanista (FAU-Mackenzie) e mestranda (FAU-USP ) pensando diálogos entre arte, memória, territórios e imaginários urbanos. Pesquisadora e poeta, atualmente está se especializando na área da linguística em revisão de textos (PUC). Teve menção honrosa na premiação do projeto Nascente USP (2019) e Prêmio Maraã (2020).
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